terça-feira, 20 de dezembro de 2011
pra quem achou,
que eu iria parar de me coçar por aqui,
se enganou,
ninguém nunca teve muito sucesso ao me investigar,
então o que diriam os pássaros que voam mais alto?
muito mais alto,
que você um dia já pensou que poderia sonhar,
não, não sou obrigado a ter que ler inúteis erros de português,
e também não vou,
tenho mais o que fazer,
algo conhecido mais ou menos como,
esquece.
domingo, 4 de dezembro de 2011
iêu nõul
en ma uãrld
uan c'ngs sta chu ghet uíard
dai sai itz taim chu liv
liv chu sam ué laic uan iul rev neva bin befóu
nou storis
nou pest
nou diz graissa
nou blãdi pipol
giãst mei
und mei
und mai s'ótz
und ma tông
ól ueis thrain chu faind an iskêip
fóu chu nait.
uan c'ngs sta chu ghet uíard
dai sai itz taim chu liv
liv chu sam ué laic uan iul rev neva bin befóu
nou storis
nou pest
nou diz graissa
nou blãdi pipol
giãst mei
und mei
und mai s'ótz
und ma tông
ól ueis thrain chu faind an iskêip
fóu chu nait.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
falores.
pras flores,
pros horrores,
pra vocês atrizes e atores,
e todas suas cores,
sem nenhum ressentimento, nem dores,
só acordes de quem canta a melodia dos meus amores,
fingindo estar apenas nos bastidores.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
e quando chega a hora;
de experimentar um nova influência de sotaque,
dar asas à madrugadas frias e musicais,
num lugar que nunca pare de chover,
onde só exista um lugar pra voar e não se machucar,
sem que você possa lembrar do que já passou e nunca acabou de verdade,
não precise esbarrar com suas realidades insanas de cada segundo de sua vida,
como uma caixinha de madeira que mal abre direito, sem mais nada dentro.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
viagem no tempo.
momentos de segurança máxima milimetricamente calculados,
visão do século XXV,
dimensão paralela complexamente flutuante,
o retorno à óca e um taxista robô.
visão do século XXV,
dimensão paralela complexamente flutuante,
o retorno à óca e um taxista robô.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sonhos surreais e longínquos do dois mil e do novo nove,
só pra quem pode,
pra quem viveu obliquamente insatisfeito,
e ao mesmo tempo visivelmente e notoriamente satisfeito com o passado.
só pra quem entende,
pra quem sabe o que viu,
o que não viu,
e o que ainda vai ver.
pra quem viveu obliquamente insatisfeito,
e ao mesmo tempo visivelmente e notoriamente satisfeito com o passado.
só pra quem entende,
pra quem sabe o que viu,
o que não viu,
e o que ainda vai ver.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
dhúãnna bóit?
amanhã eu vou fazer uma música,
letra, melodia, ritmo, batida e tal,
uma pura sincronia com você.
não, eu quis dizer,
você,
não você,
sim, você,
você,
você não po,
sim, você, claro,
não você,
só você,
é,
você.
só que você esqueceu de me lembrar que hoje já é amanhã,
como lidar com a situação?
segunda-feira, 11 de julho de 2011
há muito o que viver.
porque todo mundo que está acá, sempre vai achar melhor o lado de lá,
mas só quem já esteve lá e cá, realmente sabe porque pousa onde pousa o sabiá.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
linhas.
tão pequeninas,
tão finas,
só minhas.
milhares delas,
nós, calos e mortadelas,
sim, eu fui na cozinha,
e pra variar ainda estou com fome.
domingo, 5 de junho de 2011
pipoca de três dias atrás;
de um tempo que não volta mais,
que já não mais me satisfaz,
de quem se importava com você; de bermudas florais,
ouvindo garotas, garotos e marsupiais,
um dia fugaz, seus restos mortais,
meus novos dias transcedentais,
você ficando pra trás;
viver assim nunca mais.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
cadeira de balanço.
eu sou mais velho do que eu gostaria de ser,
e esse lugar não tem mais nada pra mim,
por toda minha vida, eu tentei achar outro caminho,
e eu não me importo com sua atitude,
você me derruba, e eu te acho rude
por toda minha vida, eu tentei fazer um dia melhor,
mas é muito difícil ficar sozinho,
sentado aqui do lado do telefone,
esperando pelas minhas memórias,
pra vir e tocar,
e é muito difícil sentar lá,
balançando em sua cadeira de balanço,
e isso tudo é demais pra mim,
quando você não está lá.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
nós, e a tal gia;
vocês, com seus por quês,
eu com minhas respostas,
mas agora que meu tempo trocou de marcha,
não acreditava tanto na capacidade humana de se adaptar à situações como acredito agora,
e numa noite escura só fica a nostalgia,
de um tempo onde a inspiração entrava no meu quarto sem eu nem pedir,
mas agora não, preciso abrir a janela pra esse vento entrar,
pra o tempo passar,
tão tão devagar.
por dias incertos, equilibrados por um fio,
pelas mãos do tempo, das possibilidades e probabilidades,
por palavras pensadas três vezes e meia antes de serem ditas,
por melodias oscilantes tão vivas,
mas não sei se só em minha cabeça,
por uma chama que você não consegue ver,
e às vezes torna-se difícil de se aquecer com ela em dias frios,
não vou mentir dizendo que não sinto saudades dos dias de seu calor intenso,
até porque me disseram que o inverno está chegando.
terça-feira, 10 de maio de 2011
forme sua banda.
forme seu mundo,
forme sua personalidade,
forme sua vida,
forme seus acordes,
forme momentos,
forme amigos,
forme seu respeito,
forme dias inesquecíveis,
forme seu amor.
domingo, 1 de maio de 2011
liberi da sempre.
'Non vivo mai abbastanza
questo è quello che pensi di me
io e te una storia importante
ma l'amore a due cos'è?
sono perso in un mondo che solo io so
ora ti spiego dov'è
io e te una storia importante
ma l'amore a due cos'è?
sono perso in un mondo che solo io so
ora ti spiego dov'è
liberi da sempre siamo liberi
da tutto e niente liberi
per sempre noi
slegami se la mia solitudine
vorrei soltanto vivere
l'amore che non c'è
perchè tu vuoi solo più di quel che dai
da tutto e niente liberi
per sempre noi
slegami se la mia solitudine
vorrei soltanto vivere
l'amore che non c'è
perchè tu vuoi solo più di quel che dai
sola nella tua stanza
chiudi gli occhi alle lacrime
sentimento e ragione
è la sola risposta che c'è
quando senti che il buio
esplode tra noi
difendi l'amore che hai
chiudi gli occhi alle lacrime
sentimento e ragione
è la sola risposta che c'è
quando senti che il buio
esplode tra noi
difendi l'amore che hai
liberi da sempre siamo liberi
da tutto e niente liberi
per sempre noi
liberi saremo come angeli
che volano tra gli alberi
senza cadere mai
da tutto e niente liberi
per sempre noi
liberi saremo come angeli
che volano tra gli alberi
senza cadere mai
perchè tu per me sei più di quel che hai.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
memórias ríspidas, ilíacas, divergentes, intrinsecamente calculadas, universalmente levadas ao sarcasmo.
dançou feito um robô, não de 1984;
mas talvez de 1979, com cara de quem não queria nada, perfeitamente programado para seguir as ordens de seu fisiologicamente-psicologicamente instrutor politicamente incorreto, moralmente abominável.
sabia que iria se arrepender, ou não. na verdade não sabia, não estava sob seu estado de consciência sã, foram raros os momentos, diga-se como um ponto que não altera em nada o vínculo já estabelecido.
mostrou como se faz, ensinou com absolutamente nenhuma humildade os leigos, e diz que não se arrepende de ter tido seus dias de glória. diz.
talvez o que realmente se sucedeu foi uma grande mistura, de êxtase e 'suchashame'. claro, só no dia seguinte, como de costume, graças a seu sonífero excitante, conhecido como iPod.
sonífero que lhe trazia uma realidade tão tão tão distante, e ao mesmo tempo, do seu lado, sempre ali com ele. um passado, tão presente, que só dava um nó nos seus miolos, e nada mais o reverteria naquele dia.
talvez foi por isso, diz ele que não. prefere não se pronunciar, como de praxe.
automaticamente incluído de fatos de extrema delinquência, foi e fez. só não ouse perguntá-lo como foi, porque ele talvez nunca dirá. me disseram que foi a sua maior idiotice, e ao mesmo tempo a única que valeu cada segundo.
arrependimento talvez já faça parte de seu vasto e ao mesmo tempo limitado vocabulário congelado numa terra a -26° C.
mas por enquanto, talvez só seja memóravel dizer dessas memórias o que já foi dito desde quando toda essa história começou.
não passam de ridículas: ríspidas, ilíacas, divergentes, intrinsecamente calculadas, universalmente levadas ao sarcasmo.
e agora me deu vontade de comer pizza.
domingo, 6 de março de 2011
one small wish.
"so girl
can't you see
that you and me
could be so free
and live happy
so take my hand
and let's run."