de uma noite
pra não não se lembrar
de dois sonhos
consecutivamente
inabaláveis pela real melodia
de uma realidade lucidamente irreal
obviamente surreal
daqueles que nunca esperam pelo adeus
do ensolarado amanhã
pelo olá
do hoje que depois virá
como um saudoso abraço
sem eu nem me importar
se sei o que vivi
ou se o que vi
já me fez esquecer
de quem eu sempre fui
de quem eu sempre quis
de quem eu já esqueci
de que tudo ainda pode ser tão bom
como foi a alguns segundos atrás.
rímel no travesseiros, fios de cabelo no chão.
ResponderExcluirpequenas coisa trazem grandes nostalgias.