quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Oh, súditos da rainha;

Porque borboletas voam, e sabem quando é o fim da linha.
Me dizem: "lugar algum é seguro!", mas e daí? A vida não é minha?

Eu só queria ver o que as pessoas viram, acordar ao gorjeio de uma andorinha.
Descobrem que quem só corre, se lamenta, olha para trás e só lembra do que tinha;

Mas se um violão e uma fogueira, numa ilha deserta, sozinha,
Ainda fazem sentido,

Vale a pena lembrar, que diferentemente de quem apressadamente só corre,
Mais longe vai quem sabiamente caminha.